Declividade do relevo no município de Inácio Martins

O mapa apresenta a declividade do relevo no município de Inácio Martins, Paraná, com base cartográfica do IMPARES/ITCG e limites municipais do IBGE (2022). A declividade foi classificada em quatro classes:
0 a 10% (bege claro): áreas de relevo suave, predominantes no centro-norte do município.
10 a 20% (laranja claro): áreas levemente onduladas, comuns nas regiões centrais e sul.
20 a 45% (laranja escuro): relevo mais acidentado, distribuído de forma intercalada.
Acima de 45% (vermelho): áreas com relevo muito acidentado, concentradas principalmente no sul, sudoeste e leste.
Área Urbana (cinza): destacada na porção central-leste.
Compreender a declividade do relevo é essencial para o planejamento e uso sustentável do solo na agricultura. Eis algumas razões:
Conservação do solo e da água: Áreas com maior declividade (>20%) são mais propensas à erosão, exigindo práticas conservacionistas como terraceamento, plantio em nível e cobertura vegetal permanente.
- Escolha do tipo de cultivo: Culturas como milho e soja preferem áreas com menor declividade (<10%), enquanto cultivos perenes ou de menor mecanização, erva-mate ou fruticultura, podem se adaptar melhor a terrenos mais inclinados.
- Mecanização agrícola: Maquinários têm limitações operacionais em terrenos com declividade acentuada. O conhecimento prévio do relevo permite definir as áreas viáveis para mecanização.
- Planejamento do uso da terra: A declividade ajuda a direcionar usos mais apropriados – por exemplo, áreas muito inclinadas podem ser destinadas a reflorestamento ou pastagens com manejo adequado.
- Risco de deslizamentos e degradação ambiental: Identificar áreas críticas evita ocupações indevidas e ajuda a planejar intervenções que reduzam o risco ambiental.
Em resumo, o mapa de declividade é uma ferramenta estratégica para orientar práticas agrícolas sustentáveis, garantindo produtividade sem comprometer o ambiente.